Antes de me debruçar em estudos sobre alimentação, preparar uma receita se atentava aos ingredientes, temperos, gostos e texturas, mas quando descobri que o que comemos pode não só afetar nosso corpo físico, mas também nossas emoções, transformei minha cozinha em um centro de alquimia, onde o alimento é preparado com a intenção de nutrir e transformar dor em bem-estar.

Aprendi muito com a Ayurveda e a Medicina Tradicional Chinesa, segundo estas ciências milenares, cada órgão do nosso corpo processa um tipo de emoção, sendo que quando estamos desequilibrados emocionalmente nosso corpo adoece, assim como quando um órgão está em pane, nossas emoções entram em colapso. No início achei um tanto desafiante unir tais saberes ao cozinhar, até perceber que podia encontrar no preparo dos alimentos um caminho para não adoecer, seja física ou emocionalmente.

Reprimir palavras e sentimentos, acaba por incendiar o fígado. O fogo que não sai pela boca, faz ferver a bile, despejando frustração por todo canto. A irritação cresce e o fogo se alastra, levando a desejar o que alimenta o fogo. Assim quando a raiva fala alto buscamos nas bolachas de chocolate, nas batatas fritas encharcadas, nas rosquinhas açucaradas, nos sorvetes engordurados, um alívio momentâneo, e comemos sem parar.

Já deu para perceber que esse não é o caminho, melhor mesmo é limpar o fígado, acalentar a raiva e aprender a não reprimir o desconforto. Para ajudar a desintoxicar o fígado contamos com as verduras amargas e verdes escuras, como a escarola, couve, espinafre, mostarda, almeirão, brócolis,…

Provavelmente você encontre resistências para deixar de lado as batatas encharcadas, mas se ousar preparar a escarola salteada com azeitonas vai provar da respiração solta, do sacolejar dos ombros, da testa lisa, do gosto que vai além da boca.

Nos atendimentos de Alimentação Integrativa te ajudo a fazer escolhas alimentares que promovem o seu bem-estar. 

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