Faz muitos anos que optei por tirar o glúten da minha alimentação.

Quando comecei a estudar os efeitos do consumo de glúten no corpo me vi a refletir se valia a pena me render a tendência de comer pão, pizza e massas.

Participando de inúmeros congressos torci o nariz diante dos saberes até então desconhecidos.

Você sabia que:         

– A maior parte do trigo no Brasil é transgênica?

– O trigo causa deposição de gordura no abdômen, dando vida a tal barriguinha?

– O consumo de glúten dificulta o bom funcionamento do intestino?

– O glúten atua no sistema nervoso causando dependência, dificultando reconhecer a saciedade e levando a comer mais?

Estas informações já seriam suficientes para querer deixá-lo de lado, mas a teimosia do hábito ainda causava algumas resistências.

Completamente irritada com a possibilidade de tirá-lo do cardápio, travei uma batalha interna, afinal, não era celíaca, nem apresentava algum sintoma de intolerância.

Ficava me perguntando por que deveria deixar de comer meu querido pãozinho.

Você também encontra resistências para cuidar da sua alimentação?

Vou te contar o que tornou tudo mais fácil.

Reconhecendo as brigas internas, optei por comer uma fatia de pão em estado de presença, com atenção plena.

Sentada no sofá mordiscando uma fatia de pão italiano, senti o coração apertar.

A garganta secou e uma vontade de chorar surgiu, ao mesmo tempo que desejava sair correndo, me esconder, sumir…

O desconforto era inevitável, mas saber a verdade parecia doer demais.

Respirei fundo, enchi o peito de coragem e escolhi olhar de frente para os meus medos.

Investigando o que levava a mais uma fatia de pão, me deparei com um tanto de emoções encobertas.

Sobre o estofado acinzentado me contorcia a cada mordida, engolindo as palavras não ditas e o desejo de ser vista.

Voltando no tempo, me vi dando minhas primeiras passadas, competindo pela atenção de minha mãe que amamentava o mais novo bebê da casa.

Segurando minha irmã nos braços, me sentava no cadeirão, me silenciando com uma fatia de pão.

Revisitando a memória escondida senti a dor da criança que se viu deixada de lado e larguei o pão.

Olhando para o pão perdido no prato, percebi a tristeza crescer, não o amor.

Naquele momento entendi que ao comer pão alimentava a dor da criança que pedia por ser acolhida.

O pão deixou de ser desejado ao mesmo tempo em que a ferida emocional se fez curada.

Para te apoiar no acesso e cura das feridas emocionais que dificultam seguir uma    alimentação saudável, te convido a experimentar o atendimento com Alimentação Integrativa , entrando em contato comigo.

O melhor de tudo é que desenvolvi uma receita de pão sem glúten deliciosa e cheinha de AMOR.

Aqui tem a receita para você e o vídeo com todo o passo a passo está no canal Anah Locoselli.